segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SUFOCAÇÃO

Uns me afogam
Inundam-me de fantasias.
Outros me cortam o sorriso,
Rompendo-me os dias.
E assim vou balbuciando
Com meus versos pródigos.
Sinto o que os outros sentem
O que não me deixaram sentir (?)
E assim vou levando a vida
Sem deixar me permitir...
Outros me sepultam
Sem antes deixar que eu nasça...
E assim vou levando (a vida)
—No cemitério ou na praça -
(O Errante/1988)

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